O Ano Litúrgico foi criado pela Igreja para que possamos acompanhar toda a vida de Jesus em ordem cronológica através das leituras bíblicas, sendo composto por dois grandes ciclos, Natal e Páscoa, e, dependendo do ano, por um longo período de 33 ou 34 semanas, chamado de Tempo Comum. Ele segue o anúncio do messias, sua encarnação, seu ministério, morte e ressurreição enquanto nos conduz ao encontro da Parusia, ou seja, do Cristo Rei do Universo que retornará em sua glória para julgar os vivos e os mortos.
Ciclo do Natal
O Ano Litúrgico da Igreja não coincide com o ano civil. Ele tem início com o Advento, período de alegre espera, de esperança, de preparação para a chegada de Cristo que vem no Natal e de seu eminente retorno. Após as quatros semanas do Advento, celebramos o mistério da encarnação e do nascimento humano do Verbo divino no Natal. O Verbo se faz carne e vem habitar entre nós.
Na semana seguinte ao Natal celebramos a Epifania, onde Jesus se manifesta às nações como o Filho de Deus.
O ciclo do Natal se encerra com a celebração do Batismo do Senhor, que marca o início da missão de Jesus que culminará com a Páscoa.
O Ano Litúrgico da Igreja não coincide com o ano civil. Ele tem início com o Advento, período de alegre espera, de esperança, de preparação para a chegada de Cristo que vem no Natal e de seu eminente retorno. Após as quatros semanas do Advento, celebramos o mistério da encarnação e do nascimento humano do Verbo divino no Natal. O Verbo se faz carne e vem habitar entre nós.
Na semana seguinte ao Natal celebramos a Epifania, onde Jesus se manifesta às nações como o Filho de Deus.
O ciclo do Natal se encerra com a celebração do Batismo do Senhor, que marca o início da missão de Jesus que culminará com a Páscoa.
A cor litúrgica no primeiro, segundo e quarto domingo do Advento é o roxo, ou o lilás. No terceiro domingo a cor é rosa, para simbolizar a alegria. Nos demais domingos quando se celebra o tempo do Natal a cor usada na liturgia é o branco.
Primeira Parte do Tempo Comum
Após celebrarmos o Batismo do Senhor iniciamos o chamado Tempo Comum que se estende até a terça-feira anterior à Quarta-Feira de Cinzas. É um tempo destinado ao acolhimento da Boa Nova do Reino de Deus anunciado por Jesus.
A cor litúrgica usada no Tempo comum é o verde.
Ciclo da Páscoa
O ciclo da Páscoa começa com a celebração da Quarta-Feira de Cinzas. Iniciamos assim a Quaresma. São quarenta dia nos quais a Igreja nos convida de uma forma especial à prática da caridade, penitência, oração, jejum e, principalmente, conversão. Durante a Quaresma não se canta "aleluias" e evita-se ornamentar as igrejas com flores. Ao final da Quaresma, inicia-se a Semana Santa, que vai desde o Domingo de Ramos, onde celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, anunciando a proximidade da Páscoa até o Domingo de Páscoa. De quinta a sábado celebramos o Tríduo Pascal. A Quinta-Feira Santa é o dia em que recordamos a instuição da Eucaristia. A Sexta-Feira Santa é o único dia do ano em que não se celebra a Eucaristia, mas sim a Paixão e Morte de Jesus. No Sábado Santo é o dia da Vigília Pascal, na qual celebramos a Ressurreição do Senhor. Cinquenta dias após a Páscoa, celebramos o Pentecostes, que assinala o nascimento da Igreja iluminada pela presença vivificadora do Espírito Santo.
A cor litúrgica da Quaresma é roxa. E a do periodo da Páscoa é branca e no Pentecostes é usada a vermelha.
A Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano durante o período da Quaresma um período de vivência concreta de gestos de fraternidade em torno de um tema comum. É a chamada Campanha da Fraternidade. Assim a Quaresma se reveste de um significado atual dentro de um convite à reflexão e a prática do amor fraterno.
Segunda Parte do Tempo Comum
Na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes a liturgia da Igreja prossegue o tempo comum que se estende até o sábado anterior ao Primeiro Domingo do Advento (v. Ciclo de Natal).
Como no primeiro período do tempo comum, volta-se a usar o verde nas celebrações litúrgicas.
As leituras das Celebrações
A cada ano, a Igreja propõe diferentes leituras seguindo os evangelhos sinóticos: assim temos o Ano A, centrado em Mateus; O Ano B, centrado em Marcos; e o Ano C, centrado em Lucas, com inserções de João (que também está presente nos outros anos litúrgicos em ocasiões especiais).
Na celebração dominical são proclamadas três leituras: uma do Antigo Testamento e duas do Novo Testamento. O Salmo Responsorial é a nossa resposta meditativa à primeira leitura.
O significado das letras A, B e C é o seguinte
O rito romano possui um conjunto de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. A cada ano, há uma seqüência de leituras próprias, divididas em anos A, B e C. No ano “A” fazem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano “B”, as de São Marcos e no ano “C”, as de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
O ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C. Basta somar os algarismos do ano. Exemplo: 2013 => 2+1+3 = 6. Seis é múltiplo de três, então 2013 foi ano C. Assim, 2014 é do ciclo A e 2015, que já está chegando, é do ciclo B. 2016 => 2+1+6 = 9, múltiplo de 3. Viu, não tem erro! Será ano C.
O ano litúrgico inicia-se no primeiro domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e se encerra com a solenidade de Cristo Rei do Universo. É bom ficar atento, pois o Advento no mês de dezembro de 2014 já é ano litúrgico "B" e será "B" até o final de novembro de 2015 quando, no primeiro domingo do Advento, se iniciará o ano "C". Não confunda isso. Pois o ano litúrgico não coincide com o ano civil.
Cores Litúrgicas
"A diferença das cores nas vestes sagradas tem a finalidade de expressar, bem como no uso externo, a característica particular dos mistérios da fé que vão ser celebrados e o sentido da vida cristã no longo caminho em curso do ano litúrgico" (lGMR 307) . Depois do Concílio do Vaticano II, houve mais liberdade no uso das cores.
As equipes de liturgia devem estar atentas aos paramentos do(s) Celebrante(s), uma vez que, as velas e toalhas da Igreja devem estar de acordo com eles.
No primeiro milênio, sempre foi usado o branco natural. A partir do século XII em Roma se fixou as cinco cores litúrgicas :
- BRANCO: Sentido: pureza, festa, alegria, começo de uma vida nova (batismo), luz. Uso: Páscoa, Natal, festas e memórias da Virgem Maria, santos não mártires, Catedral de S. Pedro e outros.
- VERMELHO: Sentido: Sangue derramado dos mártires pela fé e por Cristo na cruz, do fogo (presença do Espírito Santo), da força e da realeza. Uso: Domingo da Paixão e Sexta-feira Santa, Pentecostes, festa dos Apóstolos e Santos mártires.
- VERDE: Sentido: Esperança na vida eterna que deve sempre se renovar, assim como, a natureza sempre reverdeja Uso: Tempo comum.
- ROXO OU PRETO: Sentido: Penitência e mortificação, luto pela perda de alguém, conversão Tempo do Advento e da Quaresma, fiéis defuntos.
- ROSA: Sentido: Alegria pela vinda do Messias e alegria pela salvação que Cristo realizou . Uso: 3º Domingo do Advento (Gaudete) e 4° Domingo da Quaresma (Laetare).
A Igreja Oriental usa somente duas cores, o vermelho para os mortos e o branco para os outros casos.
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