Ofertório
Canto Suplementar: Esta categoria inclui cantos para os quais não há textos específicos previstos. A rigor, são elementos facultativos da celebração, e nem precisam ser falados ou cantados.
O canto de apresentação das oferendas
Função: Este canto,que acompanha o
gesto de colocar os bens em comuns, para as necessidades da comunidade )Rm 12,1-2: Ef 4,28), juntamente com o pão e o vinho que serão consagrados e partilhados na Ceia do Senhor, serve de introdução ("Ouverture") à Liturgia Eucarística, à refeição-memorial do Senhor. Não é sempre necessário nem desejável,principalmente quando não há uma procissão mais solene dos dons, embora seja muito apreciado pela nossa prática litúrgica pós-conciliar.
gesto de colocar os bens em comuns, para as necessidades da comunidade )Rm 12,1-2: Ef 4,28), juntamente com o pão e o vinho que serão consagrados e partilhados na Ceia do Senhor, serve de introdução ("Ouverture") à Liturgia Eucarística, à refeição-memorial do Senhor. Não é sempre necessário nem desejável,principalmente quando não há uma procissão mais solene dos dons, embora seja muito apreciado pela nossa prática litúrgica pós-conciliar.
Significado Litúrgico: No início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo: o pão e o vinho!
Assim como o 1º sacerdote do antigo testamento, Melquisedec, ofereceu ao Senhor o pão e o vinho (Gn 14,18); assim também como Cristo, na última ceia, ofereceu, ao Pai, o pão e vinho e os transformou em Corpo e Sangue seus; assim também nós oferecemos ao Senhor em sacrifício o pão e o vinho para a glória do nome do Senhor e para o nosso bem. Esse pão e esse vinho também para nós tornar-se-á Corpo e Sangue de Cristo, via de salvação, dons de vida eterna.
Devemos ter o cuidado para não confundir o rito do ofertório com as ofertas materiais: dinheiro, objetos, alimentos, os quais podem ser apresentados ou recolhidos, mas não podem tirar o brilho da apresentação do pão e do vinho que serão consagrados em corpo e sangue de Jesus Cristo.
Forma:
- Conforme mostram as Antífonas, previstas no "Graduale Romanum", porém não incluídas no "Missal Romano", a letra deste canto não precisa falar, necessariamente de pão e de vinho ou de ofertório, mas pode ser um texto apropriado de louvor, de acordo com o tempo litúrgico.
- Na tradição do Canto Litúrgico no Brasil, desde a introdução do vernáculo, o "Canto de Apresentação das Oferendas" chegou a tornar-se um momento em que o povo deseja expressar sua disposição de querer oferecer sua vida, sua luta e trabalho ao Senhor, o que parece ter um alto valor existencial e espiritual.
- Na introdução do Missal se diz: Este canto é executado alternadamente pela Escola dos Cantores e pelo povo, ou pelo cantor e o povo, ou só pelo povo ou só pela escola.
- Neste momento, uma música instrumental ou então um canto polifônico do coral seriam, também, adequados, funcionando assim como um espécie de interlúdio entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística.
- A forma mais adequada e completa desse rito seria praticada se os três momentos fossem observados: a) procissão das oferendas e/ou b) a simples preparação da mesa trazendo pão e vinho, ambos acompanhados de um canto ou solo instrumental; c) apresentação dos dons, acompanhado do canto de quem preside: "Bendito sejais, Senhor Deus do Universo...", seguido da aclamação da assembléia: "Bendito seja Deus para sempre!".
Dicas:
- Este canto não precisa falar necessariamente, do evangelho e das leituras, tampouco, traduzir o seu sentido, no entanto, deverá obrigatoriamente estar de acordo com o tempo litúrgico e com o sentido das Solenidades/Festividades da Igreja.
- O sentido do canto tem de ser o de um Louvor de apresentação, diante do altar do Senhor, dos Dons que recebemos, os frutos do nosso trabalho, a nossa família e amigos, a vida, ou seja, tudo aquilo que podemos e devemos colocar diante do Senhor como forma de agradecimento e com confiança, de que tal como o Pão e o Vinho que são apresentados, mais tarde se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo, nossas vidas colocadas diante do altar, estão sendo entregues ao Senhor confiantes de que podem ser transformadas.
- Não é obrigatório que contenha as palavras: pão, vinho e ofertório, porém devemos ter cuidado, para que o não uso dessas três palavras, levem a música ficar subtendida quanto ao real sentido desse momento.
Este canto acompanha o rito da apresentação das ofertas e, por isso, deve ser encerrado quando sacerdote termina de oferecer os dons a Deus e lava as mãos. Nas Missas Solenes, quando há o uso de incenso, este canto deve se estender até o momento após a incensação da assembléia, corpo místico de Cristo.
Para que um canto seja considerado como de apresentação das ofertas, este deve conter as palavras PÃO E VINHO ou deixar implícito que as ofertas que realmente importam são o pão e o vinho, onde os dons são apresentados diante do Altar do Senhor.
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