O nascimento do sol invencível, o Emanuel – “A palavra se
fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).
Neste tempo Deus envia seu filho primogênito para se tornar
humano e por meio dele nos divinizar, por isso a salvação entra definitivamente
na história humana. Cristo é nosso sol invencível, e onde havia trevas se
encontra a luz, por que ele venceu as trevas e sua luz brilhou na noite escura.
Esta é a festa do amor, da compaixão e fraternidade, Deus
nos devolve o paraíso na encarnação do verbo de Deus. Jesus é verbo e não
substantivo é Ele quem dá a ação de fazermos acolher o outro como irmão é o
rosto de Jesus transfigurado no irmão, nascemos todos para uma nova vida.
Temos vários símbolos que expressam o mistério que
celebramos:
- Luzes;
- Sinos;
- O branco;
- Flores;
- Incensos.
Mas o importante mesmo é a Eucaristia, e o Mistério Pascal
que a envolve, a Palavra se fez carne e habitou entre nós, onde havia trevas
agora é luz “Resplandeceu a luz sobre nós porque nasceu Cristo o Salvador...”
É o ciclo de celebrações dos mistérios da manifestação de Deus como Messias e Salvador. Todas as festas deste período, que vai até o Batismo do Senhor, devem ser consideradas sob esse aspecto: Natal, comemoração do Nascimento de Jesus Cristo, Sagrada Família, Oitava do Natal-Solenidade de Maria, Mãe de Deus, Epifania e Batismo do Senhor.
O tempo do Natal se prolonga até a Epifania (Manifestação do
Senhor) (entre 2 e 8 de janeiro), concentrada na adoração dos magos: Também é
chamada “Festa da Luz”, por ser uma contemplação do Cristo como luz das nações.
A festa do Batismo (domingo após a Epifania), encerra o
ciclo do Natal: “Este é meu Filho muito amado. Ouvi-o!”(Mt 3,17), lembrando
sempre que os cantos devem expressar o mistério celebrado.
Epifania e Batismo do Senhor realçam a dimensão missionária da Igreja. Deus nasce e se manifesta no mundo. Os cantos devem ser escolhidos de acordo com esta compreensão. Assim, os cantos assinalados para Natal também servem para as festas da Sagrada Família, Oitava de Natal-Mãe de Deus, Epifania e Batismo do Senhor. Cuide-se, porém, que não seja tudo do Natal, mas que enfoque também o que é característico das diversas festas da manifestação.
Os cantos devem inspirar nas sagradas escrituras, dizer
sobre a liturgia do natal, estar de acordo com o momento ritual celebrado.
Temos um canto que durante o advento foi retirado pela sobriedade da liturgia,
mas agora volta com grande importância o “Gloria”, Glória a Deus nas alturas e paz
na terra aos homens por ele amado..., canto dos anjos na noite santa de natal,
levem a boa notícia pois nasceu para nós o Salvador, o Deus conosco, Emanuel.
Os cantos devem trazer a tona à luz radiante de Cristo na
noite escura, falar sobre o acontecido, “nasceu-nos hoje um menino e um filho
nos foi doado...”.
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