Estou chamando a atenção dos que escrevem e cantam canções religiosas, para o perigo de ensinarem doutrinas imprecisas ou erradas.
Acho que posso e devo fazer isso. Depois de 35 anos cantando a fé, e depois de ouvir milhares de irmãos na fé a dizer que se inspiraram no meu trabalho, penso que seja meu dever vir a público para pedir aos cantores e compositores de música católica que tomem cuidado com o que dizem. Ninguém é tão culto que não precise ser corrigido. É sinal de amor à Igreja aceitar que outros nos ajudem a pensar a fé.
Conto um segredo que nem todos sabem. Nunca publico minhas canções sem antes deixar que ao menos três especialistas em Bíblia, dogma ou catequese opinem. Pergunto sempre se tal expressão não trairia alguma doutrina da Igreja. Talvez isso explique porque tantas pessoas admirem o conteúdo das minhas mensagens. Eu me deixo corrigir antes.
Espanta-me ver que compositores sem nenhum curso de teologia ou catequese teimem em publicar sem ouvir os outros. Para mim é falta de humildade. Destaco dos CDs religiosos que tenho comigo e do que já ouvi no rádio católico algumas frases heréticas que seria bom a CNBB proibir para o bem da fé católica:
- Jesus que és o nosso grande pai.
- Ó Maria, teu nascimento nos trouxe a salvação.
- Está morto naquela cruz eterna.
- Eu oro ao menino Jesus.
- Voltarei a viver neste mundo.
- Tenho mil pecados originais.
- Como disse São Matias no seu evangelho.
- Com seu manto apagou meu pecado.
- Estou salvo, jamais pecarei.
- Santa hóstia que esconde a trindade.
Fonte: Padre Zezinho, scj
fonte: Comunidade Canção Nova
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