A formação do músico católico é fundamental e a pedra principal é sua obediência e concordância litúrgica.
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Como escolher Músicas para Missa com base no ensino 79 da CNBB e no Missal Romano - AÇÃO DE GRAÇAS APÓS A COMUNHÃO

Ação de graças após a Comunhão
Canto Suplementar: Esta categoria inclui cantos para os quais não há textos específicos previstos. A rigor, são elementos facultativos da celebração, e nem precisam ser falados ou cantados.

Após a Comunhão

Função: A Didaqué, um documento da segunda metade do primeiro século do cristianismo, que recolhe instruções e práticas das Igrejas de então, já testemunha o uso de uma ação de graças após a comunhão. Sobretudo se durante o repartir do Pão Eucarístico houve música instrumental ou canto polifônico do coro, um canto da assembléia em seguida poderia ser expressão apropriada de unidade no Senhor Jesus. Este canto não é necessário, e às vezes nem desejável, quando já houve um Canto de Comunhão, com participação do povo, que se prolongou por algum tempo após a distribuição do alimento eucarístico. Recomenda-se, então, o silêncio sagrado, um momento de interiorização após a movimentação ou exultação que poderá ter caracterizado a procissão de comunhão. 

Significado Litúrgico: Após a comunhão, deve-se adotar o silêncio sagrado, onde todos meditam, louvam e rezam a Deus no íntimo do seu coração.

Esse momento é dedicado exclusivamente a Deus, onde a criatura adora ao Criador, o remido louva o Salvador, o imperfeito adora o Amor em perfeição.

A assembléia pode cantar um hino que una todas as preces de louvor e adoração num só propósito.

Forma:
  • Dado que não é especificado nenhum texto particular, há campo aberto para a criatividade criteriosa. O mais desejável e proveitoso seria se esse canto fosse uma ressonância da Leitura da Palavra.
  • Não seria muito lógico cantá-lo após a bênção e despedida, depois que o povo já recebeu o convite para retirar-se, ou seja, para sair em missão. 
Dicas:
  • Ao contrário do que muitos pensam esse canto não possui grande importância na Liturgia, uma vez que, o silêncio após a comunhão, é de grande observância. Em alguns momentos é mais importante se fazer silêncio (como interiorização), do que cantar um canto pós comunhão.
  • Caso opte-se por sua execução, pergunte antes, ao Presidente da Celebração, qual a opinião dele a respeito desse momento.
  • Lembre-se; como não há uma forma pré-definida da estrutura desse canto procure aproximar sua letra ao máximo do sentido da Celebração. 
  • Sendo assim só execute esse canto caso; 1) Haja necessidade de aprofundamento do sentido da Celebração; 2) O Presidente da Celebração tenha autorizado ou pedido sua execução; 3) Letra próxima ao sentido da Celebração.
  • Caso não se consiga um canto próximo ao da celebração, opte por um que seja de agradecimento -pela vida, trabalho, família etc.
É considerado por alguns padres como inapropriado, mas está prescrito no Missal Romano. Portanto, pode ser cantado e é facultativo.

Deve ser obrigatoriamente um canto onde o destinatário é o próprio Deus, ou seja, deve ser um canto que ajude no diálogo com Deus, Cristo Eucaristia.

Jamais deve ser cantado, neste momento, um canto a nossa Senhora, ou cantos de apresentações teatrais, homenagens... (dia dos pais, dia das mães, aniversários...).

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