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sábado, 13 de dezembro de 2014

POR QUE A AMÉRICA É CATÓLICA?

Você já leu o diário de Cristovão Colombo?

É um dos Diários mais emocionantes que já li. Colombo o escreveu quando estava a bordo de sua Caravela “Santa Maria” em direção às “Índias”, como ele pensava que fosse chegar, navegando pelo Ocidente, ao invés de fazê-lo pelo Oriente, como todos os navegadores portugueses e espanhóis do século XV faziam. O caminho para as Índias estava fechado pelos muçulmanos que tinham dominado Constantinopla. A História de Colombo é emocionante; ele era católico fervoroso.


Foi aos reis de Portugal e não conseguiu as três caravelas que precisava para a sua viagem que parecia uma aventura louca. Foi aos reis da Espanha, Fernando e Isabel, e também não conseguiu, porque em 1492 esses reis, lutavam para expulsar os muçulmanos mouros de Granada. E os reis e seus assessores o achavam um visionário.

Então, Colombo, entrou um dia na Catedral de Sevilha, e prometeu a Nossa Senhora, diante do seu altar, que se conseguisse as caravelas, lhe traria o primeiro pedaço de ouro que encontrasse nas “Índias”. “Os reis da terra não querem me ouvir, mas a Senhora é a Rainha do céu e tudo pode”; essa foi a sua oração. Saindo da Catedral de Sevilha, Colombo encontrou o frei franciscano de Rábida, na Andaluzia, Juan Perez, antigo confessor da rainha Isabel, que levou Colombo a ela, e o apoiou contra os doutores de Salamanca e funcionários do rei Fernando, que lhe negavam o auxílio para a viagem.

Isabel era católica fervorosa, e por inspiração de Deus acreditava em Colombo. Neste ínterim, os reis conseguiram expulsar os muçulmanos de Granada, e as finanças aliviaram. Então, a rainha Isabel, empenhou suas joias pessoais para bancar a viagem de Colombo. Certamente ai houve a mão de Deus, para que a América nascesse católica. E Colombo conseguiu as caravelas. Em sua nau capitânia ele pôs o nome de “Santa Maria”, não foi sem razão. Nas outras: Pinta e Nina. A viagem foi terrível; quase dois meses em mar aberto sem saber quando e onde iam chegar.

Eram 100 homens na Santa Maria, Pinta e Nina. Os marujos queriam voltar, se rebelavam, mas Colombo insistia e rezava. Ele conta em seu diário que os marinheiros sabiam rezar ou cantar a cada dia a “Salve Rainha”, com outras orações devotas que continham louvores a Deus e a Nossa Senhora. Depois de muita luta, Colombo chegou enfim, em 12 de outubro de 1492 nas ilhas que ele chamou de São Salvador e Santo Domingo (La Española); e fundou o Forte Natividade, por causa do Natal. E aí celebrou a primeira Missa na América. Note os nomes cristãos.

Quando o Papa João Paulo II esteve na Republica Dominicana, em 25 de maio de 1979,  disse essas palavras: “Foi em Santo Domingo que se plantou a primeira cruz e se celebrou a primeira missa, se recitou a primeira Ave-Maria, e donde partiu a irradiação da fé a outras ilhas e terra firme, dando assim começo ao trabalho de evangelização do Novo mundo”.

Entre muitas coisas que Colombo escreveu aos reis da Espanha, seu diário registra isso: “A Santa Trindade moveu a Vossas Altezas a esta empresa das Índias e por sua infinita bondade fez a mim mensageiro deles”. Bartolomeu de Las Casas, dominicano que defendeu os índios contra a exploração dos colonizadores, disse de Colombo: “nas coisas da religião cristã sem dúvida era católico e de muita devoção”.

Em seu diário (Diários da Descoberta da América, L &PM Editores, Porto Alegre, 1986, 3ª  edição), Colombo escreveu aos reis: “Direis a Suas Majestades que, como aqui não existe língua por meio da qual se possa administrar a essa gente os ensinamentos de nossa fé, conforme o desejo manifestado por Suas Majestades, e também pelos que aqui se encontram, apesar de que tudo faremos nesse sentido, se enviam de presentes com esses navios os canibais, homens, mulheres e crianças que suas majestades podem mandar entregar a pessoas que lhes possam ensinar melhor a língua… Assim se livrariam de uma vez por todas desse costume desumano de comer gente, e ai em Castela, entendendo a língua, receberiam bem mais rápido o batismo, em grande proveito para as suas almas” (p. 122 / 2ª viagem). Note a preocupação com a evangelização e a salvação das almas. No próximo artigo iremos publicar algumas frases do Diário de Colombo, nas quais se poderá perceber a fé católica desse grande homem.


Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cléofas

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