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quinta-feira, 16 de abril de 2015

REFORMA DA CÚRIA DEVE SER FEITA ATÉ FINAL DE 2016

Padre Lombardi falou à imprensa sobre a reunião do Papa com os cardeais para a reforma da Cúria, cujo prazo é até o final de 2016
Da Redação, com Rádio Vaticano
A reforma da Cúria Romana foi o tema central da 9ª reunião do Conselho dos nove cardeais, iniciada na última segunda-feira, 13, na Casa Santa Marta, no Vaticano. O Papa Francisco participou dos trabalhos dessa sessão de encontros que se concluiu na tarde desta quarta-feira, 15.
Na coletiva com os jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, falou sobre o andamento dos trabalhos do Conselho dos nove cardeais.

O jesuíta explicou que a reforma da Cúria Romana será feita até o final de 2016. Segundo ele, se nesse período não for completada a nova Constituição Apostólica, pelo menos terão sido definidas as linhas operacionais.
Sobre a criação de dois novos organismos vaticanos, questão tratada durante as reuniões desses dias, padre Lombardi disse que “a linha da Constituição desses dois novos dicastérios que são ‘Caridade, justiça e paz’ e ‘Leigos, família e vida’ está suficientemente consolidada”.
Reforma dos meios de comunicação do Vaticano
Outra questão abordada foi a dos meios de comunicação do Vaticano a partir do projeto já formulado. Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, foi pedido ao Papa Francisco para nomear um grupo, uma comissão que tenha a responsabilidade de estudar bem os passos para implementar este esquema aprovado como um todo.
Proteção dos menores
Outro ponto importante, ligado à proteção dos menores, foi o da responsabilidade da Igreja, ou seja, como enfrentar – com quais procedimentos e competências – os casos de abuso de poder, omissão de responsabilidade sobretudo por parte de pessoas que têm responsabilidade na Igreja, sejam elas sacerdotes, bispos, superiores e outros. Os crimes de abuso sexual já são de alguma forma regulamentados pelas normas vigentes.
Martírio armênio e genocídio
Respondendo à pergunta de um jornalista sobre o uso do termo genocídio, no domingo passado, durante a Missa presidida pelo Papa Francisco no centenário do martírio armênio, padre Lombardi explicou que as palavras do Santo Padre se inserem numa linha precisa e coerente, na esteira do diálogo.
“O que o Papa disse parece-me claro como o dia. Ele citou a Declaração comum assinada pelo Papa João Paulo II e Karekin II, Patriarca Supremo e Catholicos de todos os Armênios. Ele usou o termo ‘genocídio’ no âmbito dessa citação, colocando-se em continuidade com um uso já feito dessa definição, dessa palavra, que também diz “geralmente considerado o primeiro do século”.
Depois, há esta visão muito interessante do Papa que, para padre Lombardi, parece realmente criativa, essa contextualização histórica. “Ele não disse: ‘Continuemos a discutir sobre o genocídio armênio. Atenção, este é um e em seguida, no século passado, e assim por diante tantas outras coisas horríveis aconteceram e estão acontecendo atualmente. Reconheçamos o que aconteceu na história para que possamos ter comportamentos adequados para ir adiante numa história melhor em que essas coisas não mais se repitam’. Este discurso foi muito claro, para aqueles que queriam entender, muito rico. E também a referência positiva, no final, de desejo, reconciliação e diálogo entre o povo turco e o povo armênio. Uma perspectiva, portanto, positiva”.
Padre Lombardi anunciou que as próximas reuniões do Conselho de Cardeais estão programadas de 8 a 10 de junho, de 14 a 16 de setembro, e de 10 a 12 de dezembro deste ano.

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