A formação do músico católico é fundamental e a pedra principal é sua obediência e concordância litúrgica.
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domingo, 31 de maio de 2015

ALGUNS ENSINAMENTOS SOBRE A SANTÍSSIMA TRINDADE

Resumo da palestra: “Deus se revela como Comunhão perfeita” , nesta Quinta-feira de Adoração na Canção Nova(28/05/15)
DOGMA:
“Numa visão subjetiva da teologia, o dogma é muitas vezes considerado como uma camisa-de-força intolerável, um atentado à liberdade do estudioso, individualmente considerado. Perdeu-se de vista o fato de que a definição dogmática é , ao contrário, um serviço à verdade, um dom oferecido aos crentes pela autoridade querida por Deus. Os dogmas, disse alguém, não são muralhas que nos impedem a visão, mas ao contrário, janelas abertas que dão para o infinito.” (Papa Bento XVI)
A Bênção e o Batismo são dados em nome da SS. Trindade: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!” (2 Cor 13,13).

CATECISMO:
“O Magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária” (§88).
“Há uma conexão orgânica entre nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro. Na verdade, se nossa vida for reta, nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé”. (§89)
“O Povo de Deus, sob a direção do sagrado Magistério, (…) adere indefectivelmente à fé ‘uma vez para sempre transmitida aos santos'; e, com reto juízo, penetra-a mais profundamente e na sua vida a coloca mais perfeitamente em obra.” (§93)
DEUS EXISTE:
“A mesma Santa Mãe Igreja sustenta e ensina que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser reconhecido com certeza pela luz natural da razão humana partindo das coisas criadas.” ( DZ. 1785).
SANTO AGOSTINHO:
“Interroga a beleza da terra, interroga a beleza do mar, interroga a beleza do ar que se dilata e se difunde, interroga a beleza do céu… interroga todas estas realidades. Todas elas te respondem: olha-nos, somos belas. Sua beleza é um hino de louvor. Essas belezas sujeitas à mudança, quem as fez senão o Belo, não sujeito à mudança?” (Sermão 241,2).
PODEMOS SABER QUE DEUS EXISTE:
“O que se pode conhecer de Deus é manifesto entre eles, pois Deus lho revelou. Sua realidade invisível – seu eterno poder e sua divindade – tornou-se inteligível desde a criação do mundo através das criaturas” (Rm 1,19-20).
SÃO TOMÁS DE AQUINO:
“Não podemos apreender de Deus o que Ele é, mas apenas O que ele não é e de que maneira os outros seres se situam em relação a ele” (Suma contra os gentios, 1,30).
DEUS É ÚNICO:
O Concílio Vaticano I (1869-1870) declarou: “A Santa Igreja Católica Apostólica e Romana, crê e confessa que existe um único Deus Verdadeiro” (DZ. 1782).
DEUS É ESPÍRITO, PERFEITÍSSIMO, ETERNO, ONIPOTENTE, ONISCIENTE, ONIPRESENTE, CRIADOR DE TODAS AS COISAS VISÍVEIS E INVISIVEIS. É AMOR, VERDADE, JUSTO, SANTO, MISERICORDIOSO…
NA SUA PROFISSÃO DE FÉ DISSE O PAPA PAULO VI:
“Cremos que este Deus único é tão absolutamente uno em sua essência santíssima como em todas as suas demais perfeições: na sua onipotência, na sua ciência infinita, na sua providência, na sua vontade e no seu amor. Ele é Aquele que é, conforme Ele próprio revelou a Moisés (cf. Ex 3,14); Ele é Amor como nos ensinou o Apóstolo São João (cf. 1Jo 4,8); de tal maneira que estes dois nomes – Ser e Amor – exprimem inefavelmente a mesma divina essência Daquele que se quis manifestar a nós e que, habitando uma luz inacessível (cf 1Tm 6,16), está, por si mesmo, acima de todo nome, de todas as coisas e de todas as inteligências criadas. Só Deus pode dar-nos um conhecimento exato e pleno de si mesmo, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo, de cuja vida eterna somos pela graça chamados a participar, aqui na terra, na obscuridade da fé, e, depois da morte, na luz sempiterna. As relações mútuas, que constituem eternamente as Três Pessoas, sendo, cada uma delas, o único e mesmo Ser Divino, perfazem a bem-aventurada vida íntima do Deus Santíssimo, infinitamente acima de tudo o que podemos conceber à maneira humana. Entretanto, rendemos graças à Bondade divina pelo fato de poderem numerosíssimos crentes dar testemunho conosco, diante dos homens, sobre a unidade de Deus, embora não conheçam o mistério da Santíssima Trindade”. (SPF, 9)
“Cremos, portanto, em Deus Pai que desde toda a eternidade gera o Filho; cremos no Filho, Verbo de Deus que é eternamente gerado; cremos no Espírito Santo, Pessoa incriada, que procede do Pai e do Filho como Amor sempiterno de ambos. Assim nas três Pessoas Divinas que são igualmente eternas e iguais entre si, a vida e a felicidade de Deus perfeitamente uno superabundam e se consumam na superexcelência e glória próprias da Essência incriada; e sempre se deve venerar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade” (CPD, 10).
O XI CONCÍLIO DE TOLEDO, EM 675:
“Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho”. São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (DS 530)
JESUS:
“Eu E o Pai somos um” (Jo 10,30). “O Pai está em mim e eu no Pai” (10,38). “Eu não estou só, mas comigo está o Pai que me enviou” (Jo 8,16). “E quem me enviou está comigo. Não me deixou sozinho; porque faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,29).
“Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece O Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11,27).
A PROFISSÃO DE FÉ DO PAPA DÂMASO (366-384):
“Deus é único, mas não solitário” (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804).
O SIMBOLO QUICUNQUE, DE SANTO ATANÁSIO (295-373), de Alexandria, resume:
“A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra, a do Filho, outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade”.
CONSEQUÊNCIAS DE CRER EM DEUS: Catecismo:
§223. Significa conhecer a grandeza e a majestade de Deus. “Deu, é grande demais para que o possamos conhecer” (Jó 36,26).
E por isso que Deus deve ser o “primeiro a ser servido”(Santa Joana d’Arc).
§224. Significa viver em ação de graças. “Que é que possuis que não tenhas recebido?” (1Cor 4,7). “Como retribuirei ao Senhor todo o bem que me fez?” (Sl 116,12).
§225. Significa conhecer a unidade e a verdadeira dignidade de todos os homens. Todos eles são feitos “à imagem e à semelhança de Deus” (Gn 1,27).
§226. Significa usar corretamente das coisas criadas. “Meu Senhor e meu Deus, tirai-me tudo o que me afasta de vós. Meu Senhor e meu Deus, dai-me tudo o que me aproxima de vós. Meu Senhor e meu Deus, desprendei-me de mim mesmo para doar-me por inteiro a vós”. (S. Nicolau de Flue)
§227. Significa confiar em Deus em qualquer circunstância, mesmo na adversidade.
Santa Teresa: “Nada te perturbe, Nada te assuste, Tudo passa ,Deus não muda, A paciência tudo alcança, Quem a Deus tem Nada lhe falta. Só Deus basta.
Prof. Felipe Aquino
Fonte: Cléofas

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