A Quaresma é iluminada e animada
pelo Tríduo Pascal. Tudo deve convergir para a Páscoa: celebração da morte e ressurreição
de Cristo e celebração da morte e ressurreição dos cristãos em Cristo. O Povo
de Deus é chamado a renovar a Páscoa, renovar a nova e eterna Aliança em Cristo
morto e ressuscitado. A busca da Terra prometida exige penitência no sentido de
conversão, de mudança de vida, de deixar o mal e aderir ao bem. É o êxodo, é
sair de si, do seu egoísmo, do pecado, para viver o verdadeiro amor de Deus, ao
próximo e a todo ser criado, segundo o amor com que Deus nos amou primeiro.
O 1° e o 2° Domingos da Quaresma
serão sempre iluminados pela experiência do deserto e da montanha, pela experiência
da nossa pobreza e da riqueza que se encontra em Deus.
Os três domingos seguintes,
sempre a caminho do Tríduo Pascal, realçam aspectos diferentes da conversão
evangélica. Assim, Ano A: A primeira conversão pelo Batismo a ser renovado na Páscoa;
Ano B: A restauração do ser humano em Cristo Jesus, que exige a morte da
semente para que produza muito fruto; Ano C: A misericórdia divina para com
aqueles e aquelas que fazem penitência, ou que se convertem, para que tenham
vida.
Na Quaresma devem transparecer os
exercícios de conversão apresentados pela Igreja: oração, jejum (renúncia,
desprendimento), esmola (generosidade, partilha, solidariedade). Nesta
perspectiva de conversão através da ação da caridade são preciosos os cantos da
Campanha da Fraternidade. Não precisam necessariamente ser os cantos daquele
ano. A conversão intensamente vivida na Quaresma levará a uma vida de conversão
permanente de toda a Igreja.
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