A formação do músico católico é fundamental e a pedra principal é sua obediência e concordância litúrgica.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

DESDE PEQUENOS NA IGREJA

As crianças que participam da vida paroquial encontram no grupo dos coroinhas um caminho para amadurecerem na fé. Assim como expõe o Evangelho de Lucas sobre Jesus: "o menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele" (Lc 2, 40).
Para animar a integração das crianças à Igreja e festejar o Dia de São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários, o arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, celebrará uma missa com todos os coroinhas da arquidiocese, no dia 15 de agosto, na Paróquia São Benedito, em Pilares, às 9h.
O coordenador arquidiocesano dos coroinhas, padre Robert Jósef Chrzaszcz, também informou que, no dia 3 de outubro, acontecerá um curso para os coordenadores paroquiais dos coroinhas, no Edifício João Paulo II, na Glória, das 8h às 13h. Estão previstas três palestras sobre espiritualidade, liturgia e dinâmicas de formação.
As inscrições ainda não estão disponíveis. Para qualquer dúvida sobre o curso, o email da coordenação é: coroinhas.aquidioceserj@gmail.com
Iniciação cristã
O grupo dos coroinhas foi o que motivouo estudante Matheus Esteves, da Paróquia São José, em Santa Cruz, a voltar para a Igreja, após um tempo afastado. Hoje, ele e mais 23 coroinhas auxiliam o pároco, padre Fabio de Souza Balbino.
"Ser coroinha é estar perto do amor, que é Jesus sacramentado no altar, e senti-lo. Participar desse momento me anima a continuar caminhando na fé", afirmou Matheus.
Coroinha há um ano na Paróquia Sagrada Família, na Taquara, Suellen Cristina de Oliveira ressaltou que os jovens, ao servirem ao altar, adquirem maior concentração durante as missas.
"Acho muito legal poder ajudar o padre. Temos que ficar ligados aos sinais que ele nos faz quando precisa de algo. Além disso, hoje eu presto mais atenção na homilia", comentou Suellen.
Experiência pastoral
Por dez anos, Gabriel de Alvarenga Ferreira se dedicou à função de coroinha; hoje, ele ajuda na formação como coordenador do grupo em que Suellen participa, na Taquara. Ainda atua na Pastoral da Juventude e no Ministério de Música.
"Foi um tempo bom, de experiências positivas na questão da convivência na Igreja, de amizades que fiz, o conhecimento dos objetos litúrgicos e a oportunidade de estar perto do altar, onde tudo acontece. As conexões que tive com as pessoas desde novo, o senso de trabalho em equipe com os outros coroinhas e ter o privilégio de estar perto de Deus", ressaltou Gabriel sobre o tempo em que ajudava o pároco, padre Roberto Barbosa de Melo.
Segundo ele, a partir dessa experiência descobriu "o sentido de amizade verdadeira dentro da Igreja e em como procurá-la no mundo".
Vocação sacerdotal
São muitos os exemplos de vocações sacerdotais que surgiram no grupo dos coroinhas. Na Paróquia São Benedito, em Pilares, os três padres que auxiliam o pároco, cônego José Mazine Rodrigues, discerniram a vocação sacerdotal enquanto participavam como coroinhas.
Além deles, o pároco contou que no Seminário Arquidiocesano de São José há três seminaristas que também o ajudavam nas missas.
"Os meninos se entusiasmam com o serviço ao altar. O primeiro desejo de ser padre nasce ao imitá-lo", frisou o sacerdote.
Mais sobre os coroinhas
O nome coroinha vem de uma expressão latina pueri chori, que significa “meninos do coro”. Eram crianças que cantavam no coro nas missas solenes, e algumas delas também auxiliavam o sacerdote no altar. Até 2004, só os meninos podiam ser coroinhas, quando, a partir da instrução “Redemptionis Sacramentum”, do Papa João Paulo II, passou-se a aceitar meninas também:
"Não se pode esquecer que do conjunto destas crianças, ao longo dos séculos, tem surgido um número considerável de ministros consagrados. A esta classe de serviço ao altar podem ser admitidas meninas e mulheres, de acordo com os critérios do bispo diocesano e observando as normas estabelecidas" (número 47).
Função
A função do coroinha é auxiliar o sacerdote na missa em momentos específicos, por exemplo, carregando as velas e a cruz na procissão de entrada e durante a celebração e conduzindo os elementos litúrgicos, como as velas no momento da proclamação ao Evangelho e os elementos que ficam na credência na hora do ofertório.
Restrições
Os requisitos para se tornar coroinha depende do discernimento de cada pároco. Uns preferem que a criança faça primeiro a Primeira Comunhão para depois ajudar o padre na missa, mas há casos de crianças que são coroinhas e ainda estão na catequese.
Coroinhas ou acólitos?
Coroinha e acólito são funções diferentes. O acolitato é um ministério instituído dado aos candidatos às ordens sacras, o diaconato e o presbiterato; era conhecido como ordem menor. Já o coroinha é uma função transitória.

Foto: Divulgação 

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