A formação do músico católico é fundamental e a pedra principal é sua obediência e concordância litúrgica.
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domingo, 5 de julho de 2015

VIVER COMO UM PROFETA

“Ainda que as pessoas não nos escutem, somos chamados a anunciar o Senhor e sermos profetas de Deus”

Em tudo seja louvado o Senhor. Queremos agradecer ao Senhor porque Ele se manifestou de uma maneira mito real e concreta, a ponto de podermos dizer que “Encontramos o Cristo”.

Ao lermos o livro de Ezequiel no capítulo um, podemos perceber que ele teve visões extraordinárias da parte de Deus, a visão foi plena de sinais. No final do capítulo 1, foi tão forte que ele foi arremessado ao chão.

“Como o arco-íris que aparece nas nuvens em dias de chuva, assim era o resplendor que a envolvia. Era esta visão a imagem da glória do Senhor.” (Ezequiel 1,28). O que Ezequiel escuta é justamente aquilo que o Senhor quer dele a partir do seu encontro com Ele. Deus quer algo deste homem, tem um propósito para ele.

Quando experimentamos Deus, ele nos leva a e testemunhar. Ele disse: “Naqueles dias, depois de me ter falado, entrou em mim um espírito que me pôs de pé.”. Este espírito era o Espírito Santo, que mais tarde foi revelado por Jesus. Deus dá uma missão a este homem: “Filho do homem, eu te envio aos israelitas, nação de rebeldes, que se afastaram de mim. Eles e seus pais se revoltaram contra mim até o dia de hoje. A estes filhos de cabeça dura e coração de pedra, vou-te enviar, e tu lhes dirás: ‘Assim diz o Senhor Deus’.”

Você e eu somos convidados a dizer as pessoas para se voltarem para o Senhor e não nos calarmos, mas testemunharmos. Encontrar o Cristo é também deixar, deixar o que não nos aproxima do Senhor.

Ainda que as pessoas não nos escutem, somos chamados a anunciar o Senhor e sermos profetas de Deus. Se te escutarem, “amém”. Mas se não te escutarem, ao menos saberão que existiu um profeta no meio deles.

Profeta é aquele que fala em nome de Deus, é aquele que é chamado a transmitir a mensagem de alguém que é superior a ele. Comportar-se como um profeta é agir diferenciado, não se sentindo em um nível mais alto que os outros, ou melhor que eles. Ter um comportamento profético no século XVI é ter a coragem de incomodar o mundo que está nas trevas.

Viver profeticamente é oferecer a outra face, perdoar até setenta vezes sete, perdoar sempre, não viver no meio dos zombadores.

Quer viver como um profeta no século XXI?

Seja casto antes do namoro, durante e no noivado. Viver uma vida profética é ser um marido fiel, ser a favor da vida, contra o aborto, contra a manipulação de embriões, ser a favor da família: pai, mãe e filhos. Podem não acolher você, mas saberão que no meio deles houve um profeta.

Um católico de verdade nunca será a favor da ideologia de gênero. Não podemos aceitar a adulteração do ser humano. Precisamos ser muito fortes em nossa crença, existem muitas coisas que não mudam. Na Igreja Católica existem coisas que são assim e ponto.

Existe um catecismo, um compendio de doutrina social que a Igreja vive, isso é ensinamento é salvação e doa a quem doer.

Recebi a carta de um homossexual e me senti comovido. Ele me disse que vivia na prática da homossexualidade, e que depois que começou a acompanhar a Canção Nova tomou a decisão de viver a castidade. Ainda afirmava que nunca se sentiu agredido por aquilo que a Igreja ensina, ele entendeu que não estamos agredindo ninguém, muito pelo contrário queremos o bem de todos, a salvação de todos.

As vozes proféticas levantaram-se nos últimos anos e não estamos vendo. O Brasil só será purificado se tomarmos vergonha na cara e vivermos profeticamente.

Quer viver uma vida profética? Ore por aqueles que te perseguem, abençoe os que te amaldiçoam, visite os enfermos, os órfãos e tantos outros que precisam de Deus. Preciso honrar a Deus com o profetismo da minha vida. “Quer te escutem, quer não — pois são um bando de rebeldes — ficarão sabendo que houve entre eles um profeta”.

Assim foi com Jesus, os seus não o receberam, a ponto de ali  não poder fazer muitos milagres. Eles esperavam um messias do jeito deles e não do jeito do Pai. Veja se você não é assim com a Igreja, se você não a rejeita porque quer fazer segundo a sua própria vontade.

Quando Deus se manifesta pela boca da Igreja, acolhemos o que Ele fala? Vamos olhar para os Papas como Paulo VI, beato que em tempo de crise escreveu uma encíclica determinando que a Igreja é contra o anticoncepcional, contra a pílula do dia seguinte. O Papa João Paulo II que defende a vida desde a concepção até a sua morte natural. Bento XVI que foi contra a teoria do relativismo e tantos outros profetas de Deus que viveram em meio a nós nos últimos tempos.

O povo daquela época de Jesus, empacado na descrença, não soube ir além e ouvir a voz do Senhor. Somos sábios o suficiente para ouvirmos o Senhor? A pregação sempre será ocasião de perseguição. O evangelho não é uma teoria, mas uma prática de vida. Triste do pregador que anunciar a Jesus guardando a si mesmo, separar a pregação do seu modo de viver.

Estamos em mundo secularizado que zomba de nós que encontramos o Cristo. Quando você for ignorado, ridicularizado, saiba que o profeta não é bem aceito em sua própria casa. Lembre-se deste Evangelho de hoje: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”

Encontrar o Cristo é sair pelo mundo sabendo que você tem um chamado a ser profeta, saber que Deus me envia às nações para ser luz, sabendo que Jesus Cristo é o Senhor de nossas visas.

Transcrição e adaptação: Rogéria Nair 

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